O Editor do UOL Tablóide desde sempre gostou de ler gibis, e que criança não gosta? E a "Turma da Mônica" era dos seus preferidos. A garota dentuça e gorducha e seus amigos acompanharam a infância deste editor que vos fala desde que ele aprendeu a ler (isso lá pelos 8 anos. Sim, eu sempre fui meio lento!).
Era muito bacana saber que existia um personagem que se identificava comigo, como o Cascão. A Tia Izildinha sempre me dizia que ele não era uma boa influência, mas me sentia feliz em saber que havia alguém como eu no mundo. Afinal, pra que banho todos os dias?
Mônica ficou uma graça de rosa, mas o Editor sente saudades do vestidinho vermelho...
Foi então que há alguns dias fiquei sabendo que titio Mauricio de Sousa resolveu se adequar aos novos tempos e lançar o gibi da Turma da Mônica crescida. Sim, a dona do Sansão e seus inseparáveis companheiros viraram adolescentes, ou seriam aborrescentes?! Por que então não criticar esta nova fase da turma?
Bingo! Fiquei muito animado com a notícia de que a turma da dentuça havia crescido e estrelaria um novo gibi, que, logo que pude, arrumei meu exemplar de colecionador, a edição zero, mas, quando recebi, fiquei decepcionado pelo número de páginas - oito páginas em uma dita edição de colecionador? Como assim? A Sub da sub disse que eu não entendo que os ricos pagam caro por porções pequenas... (a saber, essa edição não é vendida em banca, foi distribuída em eventos especiais e para a imprensa).
"Turma da Mônica Jovem", este é o nome da revista (não seria melhor Turma da Mônica adolescente ou mesmo crescida?), é produzida em estilo mangá (aqueles quadrinhos japoneses que são lidos de trás para frente) e em preto e branco.
Sim, mas, neste caso, a revistinha não é lida de trás pra frente, apesar de que acho muito complicado aquela coisa toda de ter de virar o gibi de ponta cabeça e tal. Nela, os populares personagens são apresentados como adolescentes em uma narrativa que tenta fazer um paralelo entre a clássica história e os dias atuais.
Trocando em miúdos, algumas características bastante conhecidas da turminha mudaram, outras nem tanto. Magali, por exemplo, continua comendo muito, mas resolveu ceder à ditadura da moda (até ela, tsc, tsc!) e se preocupa com a qualidade dos alimentos ingeridos, além de fazer exercícios físicos.
Cebolinha virou Cebola, usou tônico capilar e ganhou um tocador de MP3. Às vezes ainda fala "elado"
Já Cebolinha, hoje só Cebola, tem o cabelo no mesmo formato, mas mais volumoso (seria reflexo de algum tratamento capilar? O Editor do UOL Tablóide tem certeza disso!), além de só falar "elado" em situações de extrema tensão.
Cascão continua sujinho, mas toma banho de vez em quando. É uma pena, o ídolo da infância deste editor perdeu a graça! E a Mônica, nossa eterna dentuça, ainda vai pra lá e pra cá com seu coelhinho Sansão, mas cresceu (em altura!) e também não é mais gordinha (mas continua dentuça).
Uma das coisas que mais divertia a infância deste editor era o fato de as roupas de todos os personagens serem sempre as mesmas. Não importa se estava frio, calor, se eles iam pra escola ou estavam brincando na rua... A roupa da Magali era sempre aquele velho vestido amarelo, da Mônica vermelhinho, do Cebolinha a camisa verde e a bermuda preta e do Cascão aquele macacão vermelho quadriculado com camiseta amarela. Um clássico dos quadrinhos!
A Tia Izildinha sempre quis que eu trocasse minha surrada calça jeans e aquela camiseta furada por "roupas da moda". E eu retrucava que estava bem assim por ser como a "Turma da Mônica", que tem as mesmas roupas desde sempre e faz sucesso (certo, mulherada?). É uma marca! Não acham?
Mas, nesta versão jovem, o guarda-roupa de cada personagem evoluiu (e como!). Estão todos muito "fashion", com roupas bem diferentes. Só nesta edição de colecionador eu vi, pelo menos, umas seis trocas de roupa para cada um! É, parece que todos crescemos (certo?).
Mais velha, toda a turma. Até o Cascão tomou banho... Só o Editor do UOL Tablóide continua fiel a seus hábitos
O gibi serve como "pano de fundo" para o lançamento de outro livro, em agosto, na Bienal do Livro de São Paulo. Este, de 128 páginas a cores e número um, promete explorar os personagens em situações mais definidas da adolescência para, em um segundo momento, abordar questões pertinentes à fase, como namoros, sexo e drogas.
Nesta primeira, há um aviso na capa: aconselhável para maiores de 10 anos. Acho que acabaram com a infância do Editor do UOL Tablóide (uma eterna criança)! Vou ter que crescer para acompanhar a evolução da turminha.
Fonte:uol